A necessidade de profissionais surdos para ensinar LIBRAS nas escolas de surdos e escolas inclusivas trouxe medidas paliativas para resolver este problema, algumas bastante comprometedoras, pois em muitos lugares ainda se acredita que basta ser surdo para saber LIBRAS e ter competência para ensiná-la. É como se bastasse falar inglês para ser professor de inglês. E na falta de um surdo que fosse considerado “competente” para esta função, recorria-se a um ouvinte que soubesse LIBRAS, mesmo que minimamente, mas que tivesse a formação pedagógica necessária. O resultado disso é um distanciamento cada vez maior entre o aluno surdo e o conhecimento, em especial o conhecimento da própria LIBRAS, além de comprometer a formação de uma identidade sadia.
Para prosseguirmos com nossos estudos e com o objetivo de refletirmos sobre os aspectos que acabamos de levantar, propomos uma atividade onde você investigará a prática pedagógica dos professores de LIBRAS.
O objetivo desta investigação é refletir sobre como as aulas de LIBRAS acontecem nas escolas de surdos e escolas inclusivas.
Você irá pesquisar aspectos relacionados à estrutura da instituição, à formação do professor e à sua prática pedagógica, em especial o planejamento e as formas de trabalho com a língua sinalizada, a leitura e escrita em sinais e análise lingüística (estudo da gramática).