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Uma abordagem mais radical vem dos situacionistas que, no lugar de perguntar qual processo cognitivo ou estrutura conceitual estava envolvida na aprendizagem, perguntaram que tipo de engajamento social proporciona um contexto apropriado para que a aprendizagem aconteça (Lave e Wenger, 1991). A aprendizagem entendida dessa forma exige a participação em uma comunidade de prática, pois não é entendida como uma aquisição de conhecimento pelo indivíduo, mas um processo de participação social. A aprendizagem acontece nos relacionamentos, nas condições de agrupar as pessoas e organizar um ponto de contato que permita que pedaços particulares de informação tenham relevância (Murphy, 1999). Há, assim, uma conexão íntima entre conhecimento e ação, onde não somente a aprendizagem é parte da vida cotidiana, mas também a aprendizagem pela problematização e a vivência se tornam centrais no processo. |