Como já falamos, a Educação é, por princípio, um processo de comunicação. Se optarmos, como proposto anteriormente, por uma abordagem que não entende a tecnologia como o centro do processo educativo mas as pessoas e suas competências de uso dessas tecnologias, perceberemos que esta organização em gerações apenas nos aponta que hoje temos possibilidades tecnológicas adequadas para suportar formas mais interativas de comunicação. São as opções educativas e não simplesmente aquelas baseadas nas possibilidades dos recursos tecnológicos que devem orientar a prática pedagógica. Podemos identificar estas opções através dos tipos de comunicação permitidos e promovidos no curso. Segundo Sumner (2000), opera-se uma divisão na tecnologia usada nas práticas comunicativas da educação a distância: ou ela envolve uma comunicação primária unidirecional (unidades de curso, fitas de vídeo, televisão e rádio), que mal se poderia considerá-la realmente uma forma de comunicação dialógica mas, sim, apenas uma transferência de informação; ou ela envolve uma comunicação primária bidirecional (tutoria por telefone, videoconferência, e-mail, conferência por computador), que teria o potencial de suportar uma ação comunicativa, sem contudo trazer em si a garantia de que ela ocorra.