Cada vez mais se usa o termo interface, sem acrescentar nada, no sentido de interface homem/máquina. Este vocábulo substitui parcialmente aos de entrada e saída dos sistemas informáticos. O teclado de um computador foi o primeiro considerado como "um dispositivo de entrada". As telas foram vistas, por muito tempo, como dispositivos de saída, da mesma forma como as luzes que piscam as perfuradoras de fita ou as impressoras dos computadores dos anos sessenta
A digitadora ou operadora de entrada alimentava a máquina, e outros operadores recolhiam e processavam os resultados do cálculo. Esta época terminou. A entrada e a saída juntaram-se e compõe hoje a interface. As interfaces de hoje são eliminadas amanhã ou redescobertas por novas interfaces e assim reintegradas à máquina. Basta que seja conectada uma nova interface (a tela, o mouse, uma nova linguagem de programação, uma redução de tamanho) à rede de interfaces que constituem o computador e surgirá um outro coletivo, uma outra sociedade de micro dispositivos, que entrará em novos arranjos sócio técnicos, mediatizará novas relações etc.