Era muito limitado, dispendioso e impossível de transportar, então foi uma tecnologia que ficou esquecida até sua idéia ser retomada, quase dois séculos depois, e reaparecer incorporada a uma tecnologia funcional que alcançou êxito entre os surdos. O TDD. A introdução da informática nas práticas fonoaudiológicas para aprendizagem da leitura labial e aquisição da fala constituiu um evidente avanço tecnológico para a clínica. Elas podem proporcionar ajuda na questão da emissão e da escuta da palavra. Contudo, para muitos surdos, essa ajuda não chega a ser significativa porque pela complexidade de fatores que envolvem a apropriação e o uso confortável de uma língua, essa não é sua melhor escolha, muitas vezes, nem é uma escolha legitimamente defensável. Quando os surdos dizem que eles não são deficientes, mas sim, membros de uma cultura surda, eles querem dizer que os substitutos funcionais e as condutas adaptativas a falta do sentido da audição, desenvolvidas por suas comunidades ao longo de sua história, os habilitam a viver de forma digna e plena, desde que seja respeitada sua língua e sua cultura.