Iniciamos aqui questionando os discursos ainda presentes no contexto da educação de surdos sobre a necessidade de professor surdo como “modelo” para crianças surdas, encontramos isso em palestras, documentos oficiais e ainda em próprios membros da comunidade surda que ainda teimam em utilizar o termo “modelo” nos discursos sobre a necessidade de profissionais surdos nas escolas. Assim, nossa proposta é a leitura do artigo de Flaviane Reis sobre a diferença entre “modelo” e identificação quanto na questão do professor surdo. Boa leitura!
O texto ressalta a importância da identificação na prática escolar e rejeita a idéia de modelo, ainda que fortemente prescritos nos documentos oficiais, artigos, entre outras produções. Com base no texto lido, diferencie a identificação do modelo, no âmbito dos Estudos Culturais.
Numa observação acurada do texto, percebemos que a identificação constrói-se na heterogeneidade para a constituição de sua identidade e o modelo é dito como a cópia do outro que volta para mesmidade. Opine sobre as questões abaixo:
Contextualizando a realidade histórica por que tem passado os sujeitos da educação, como você entende a postura do instrutor/monitor surdo em relação ao professor ouvinte?
E em relação ao alunado, há ou não uma identificação do instrutor/monitor surdo, tendo em vista que há notícias de alguns surdos que são modelos de ouvintes no processo educacional? Justifique.
REIS, Flaviane. Professores Surdos: Identificação ou “Modelo”. In: QUADROS, Ronice; PERLIN, Gládis (Orgs.). Estudos Surdos II. Rio de Janeiro, Editora Arara Azul, 2007. http://www.editora-arara-azul.com.br/estudos2.pdf