3. ATUAÇÃO DOS TRADUTORES E INTÉRPRETES DE LÍNGUA DE SINAIS
“O homem grande é aquele que não domina e que não quer ser dominado.” (Gibran Kahlil, 1883-1931).
Na disciplina de Tradução e Interpretação da Libras I, vocês tiveram a oportunidade de iniciar uma reflexão em torno do intérprete educacional e/ou pedagógico. A discussão é ainda incipiente e polêmica, pois instaura uma nova dinâmica interacional nas salas de aula (aluno-intérprete-professor), além de trazer à tona o (des)gosto em relação a inclusão escolar. Ainda que a área da interpretação e tradução de língua de sinais esteja em processo de construção e legitimação, é fato que a demanda por profissionais em contextos educacionais é muito maior se comparada a outros contextos. E aqui amplio dizendo que a formação deste profissional deve ser pensada tanto para a sua atuação dentro da sala de aula como também para além dos muros da escola. Assim sendo, faremos um retorno ao debate do profissional inserido em contextos acadêmicos, mas com a proposta de se pensar outros elementos na atuação dos tradutores e intérpretes de língua de sinais (TILS): tanto em relação aos aspectos propriamente relacionados ao ato interpretativo (considerando as posturas, tomadas de decisões e uso de estratégias) bem como aos aspectos relacionados ao campo de atuação – ou espaços discursivos (considerando as especificidades e competências na formação do profissional a partir da análise empírica).