Para a forma usada em LONGE e a forma em LÁ, o objeto não pode ser visto e, portanto, não pode ter um ponto terminal da apontação.
A forma do sinal com a configuração da mão G é observada em sinais em que há transição entre movimentos entre os pontos específicos e a modulação dos sinais, por exemplo, em VOCÊa VOCÊb VOCÊc, com uniformidade na configuração da mão, na orientação e no tamanho do movimento dentro do espaço de sinalização. Isso evidencia que os pontos específicos servem de input para a modulação, assim como acontece com os sinais:
No nível da forma, os sinais dêiticos são descritos da mesma forma que os sinais lexicais. Somente no nível da interpretação que se observam especificidades. Os pronomes nas línguas de sinais servem para escolher, ao invés de denotar, seus objetos referenciais, assim como acontece com os pronomes nas línguas faladas. Eles fazem isso exatamente como é feito nas línguas faladas, por meio de convenções gramaticais e conversacionais. Assumindo que a apontação dêitica nas línguas de sinais é pronominal, resta identificar quando as apontações pronominais serão pessoais ou demonstrativas. A diferença entre elas será determinada pela semântica e pela pragmática. Os sinais para a forma pronominal do singular na libras são formados por um conjunto que compõe a configuração de mão G, a cabeça, o peito e as coordenações da direção do olhar em uma produção singular ou repetida, neste último caso para indicar ênfase.