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Eu não me canso de advertir que eu não ouço falar aqui mais do que da linguagem familiar dos surdos, que ninguém a aprende, que é a expressão imediata e sem arte de seus pensamentos. É apenas sob esse ponto de vista que os sinais são vistos; pois mesmo que eles sirvam para o desenvolvimento do pensamento, nós, os professores, não vemos mais do que as palavras que eles devem tornar inteligíveis. Nós não consideramos, a língua de sinais, mais que em relação à língua francesa, ao formato da qual nós queremos adaptá-la. Mas como essa linguagem difere eminentemente de todas as outras línguas, nós fomos obrigados a torturá-la para enquadrá-la exatamente dentro de nossos costumes, e ela foi algumas vezes desfigurada ao ponto de se tornar ininteligível (Bébian, 1817). Tradução de Mariana Rossi Stumpf . “Essai sur les sourds-muets”, 1817. |
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