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Aquisição da Segunda Língua
Embora Ellis faça uso do conceito de “associação”, ele afirma que a associação de uma forma ao um significado resulta do uso. Através da experiência, de exposição contínua, sistemática e freqüente às construções (que tem relações de forma-significado), o sistema de percepção do aprendiz se aperfeiçoa em estabelecer expectativas com relação à ocorrência dessas construções. A retenção das construções em nossa memória de longo prazo – ou seja a aprendizagem dessas construções – depende também da saliência da forma e da importância da função a ela associada.

A Teoria Associativa-Cognitiva caracteriza o processo de aquisição de L2 como racional e isso quer dizer que a compreensão que os aprendizes têm sobre como a língua funciona, em qualquer momento do processo de aprendizagem, é a melhor possível. A representação mental que o aprendiz tem, em qualquer momento de seu processo de aprendizagem, é a melhor que pode ter e essa representação está programada para fazer o aprendiz prever as construções lingüísticas que são mais prováveis de serem realizadas em um determinado contexto ou interação comunicativa. Ou seja, como aprendizes, segundo essa teoria, nosso preparo para compreender e produzir a L2 está sempre otimizado.