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Se pedirmos, por exemplo, a qualquer falante de português para agrupar palavras como: menino, brincamos, gato, mesa, cantou e jogarei, ele não terá dificuldade em dizer que menino, gato e mesa são palavras que compartilham certas características, assim como brincamos, cantou e jogarei, também apresentam características em comum. Os falantes sabem que cada um destes grupos pertence a uma determinada categoria gramatical. Sabem ainda que o grupo de palavras constituído por menino, gato e mesa não varia de acordo com o tempo que a sentença quer expressar (se passado, presente ou futuro) ou com as marcas da pessoa que o antecede, por isso, os falantes não flexionam essas palavras como: meninamos, gatou ou mesarei, flexões verbais, nem mesmo as crianças em processo de aquisição da linguagem; evidência de que há algo inato determinando esse conhecimento. Já o grupo de palavras formado por brincamos, cantou e jogarei, apresenta a propriedade de indicar tempo e de assumir formas variadas dependendo dos traços morfológicos de seus sujeitos. Essas marcas morfológicas fornecem pistas para que o falante possa distinguir a categoria gramatical de verbo, por exemplo. Outro critério que nos fornece pistas da categoria gramatical de um determinado item lexical é a posição que ele ocupa na sentença. |
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