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Semântica e Pragmática
O próximo campo é o das definições, normalmente o maior e mais complexo. É esse campo que mais nos interessa para saber o significado da palavra. Normalmente, esse campo contém várias definições que são numeradas, e, como parte de cada uma, podem aparecer exemplos, em itálico e entre colchetes < >. Para economizar espaço, nos exemplos, a palavra da entrada é representada pela primeira letra: <arte r.> significa 'arte rupestre'. Normalmente as definições são apresentadas na ordem de freqüência: as mais comuns vêm em primeiro lugar, seguidas das mais especializadas ou raras. Vamos falar mais sobre as definições quando falarmos de polissemia.
Depois do campo das definições vem o campo da etimologia, marcado por ETIM. Aqui temos informações sobre a origem da palavra, começando com a fonte mais recente e voltando no passado Este exemplo significa que a palavra 'rupestre', em português, veio da palavra 'rupestre' em francês (atestada desde 1812), que por sua vez veio da palavra 'rupestris' em latim científico, atestado desde 1783. Latim científico é o latim usado na Europa desde o fim da Idade Média para fins científicos. Essa palavra veio da palavra em latim 'rupes', que significa 'rochedo', ou rocha, pedra.
No fim do verbete, chegamos aos campos de sinônimos e antônimos, marcados por SIN/VAR e ANT. É comum que as línguas naturais tenham várias palavras que podem ser usadas para (mais ou menos) a mesma coisa. Quando isso acontece, essas palavras são chamadas de sinônimos: palavras com o mesmo significado. Já vimos isso no caso de 'calvo' e 'careca'. Vamos falar mais sobre sinônimos adiante.