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Morfologia






Resumo das Unidades 1 e 2

Estas unidades apresentaram a você o que é a morfologia e que tipo de problemas ela tem que solucionar. Vimos primeiro que a própria noção de morfologia como concatenação de morfemas não é a mais adequada para tratar de certas línguas orais nem para tratar de línguas de sinais como a LIBRAS. Exploramos um pouco uma outra possibilidade, que é entender a morfologia como aplicação de regras, isto é, como um processo que toma uma forma e aplica a ela uma regra, de tal modo que o resultado é uma outra forma, com propriedades distintas.
Abordamos em seguida a dificuldade que é definir um conceito aparentemente simples como o de palavra. Reescrevemos nossa definição várias vezes, porque fomos descobrindo os diversos fatos do português que deveriam ser recobertos pelo termo "palavra". O método que usamos foi o procedimento de descoberta, conhecido de várias ciências. Definimos também o conceito de morfema.
Na segunda unidade tratamos de basicamente dois problemas: o primeiro foi a questão da alomorfia, que pode ser condicionada fonologicamente ou verdadeiramente mórfica. O segundo foi a questão das classes de palavras e como defini-las. Vimos que diferentes teorias formulam diferentes critérios para construir uma classificação. Apreciamos de perto a proposta de um grande lingüista brasileiro Joaquim Mattoso Camara Jr ., apresentada no seu livro póstumo Estrutura da Língua Portuguesa.