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Leitura e Produção deTextos






Na terceira vez que aparece referência a um animal na história, vemos então que o falante usa o artigo definido, com a expressão “o elefante”. Tendo em vista que ele já introduziu o novo referente, especificando-o como sendo um elefante que se sentou num fusca, o interlocutor agora já é capaz de identificar o referente. O falante pode, então, usar o artigo definido porque o seu interlocutor será capaz de identificar o referente específico, que nesse caso foi construído no próprio discurso Na figura, vemos então como o artigo definido seleciona um elefante específico, dentre outros possíveis elefantes e dentre outros possíveis animais

Se nós prestarmos atenção nos outros referentes da história, vemos que o uso do artigo segue a mesma lógica. Na primeira frase, o falante introduz um referente novo (carro) que é desconhecido pelo interlocutor e que, portanto, seu interlocutor não é capaz de identificar. Por isso, ele usa o artigo indefinido, com a expressão “um carro”. Em seguida, o falante introduz um novo referente desconhecido (fusca), que o interlocutor mais uma vez não é capaz de identificar. Por isso, novamente, o artigo indefinido é preferido na expressão “um fusca”. Somente após mencionar o fusca pela primeira vez, como o carro sobre o qual o elefante sentou, é que o falante usa o artigo definido na expressão “o fusca”. O processo de definição do referente específico pode ser visto na figura