Diante desta variedade de teorizações, vamos agora ver como o professor, crítico e teórico George Steiner agrupa as teorias da tradução.
Para ele, a produção teórica ocidental sobre o assunto pode ser dividida em quatro grandes períodos:
o primeiro caracteriza-se como o mais empírico e abarcaria de 46 a. C. a 1804, isto é, de Cicero a Hölderlin. Entre essas duas datas, figuram São Jerônimo, Leonardo Bruni, Montaigne, Dryden entre outros;
2) o segundo período, de teoria e investigação hermenêutica, dá ao problema da tradução um caráter mais filosófico, iniciando-se com os escritos de Tytler e Schleiermacher passando por Schlegel e Humboldt. Já os textos de Goethe, Schopenhauer, Paul Valéry, Pound, Croce, Benjamin e Ortega y Gasset refletem as descrições da atividade do tradutor e das relações entre as línguas. Essa época comporta uma historiografia da tradução e se estende até Valery Larbaud (1946);