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Suspensões ocorrem quando os sinais, ou partes deles, são realizados com a(s) mão(s) parada(s). Se vocês pensarem em um sinal como TRISTE, vocês têm um exemplo de um sinal que corresponde a uma suspensão. Movimentos ocorrem quando os sinais, ou partes deles, são realizados com a(s) mão(s) em movimento. Um sinal como ANDAR-DOS-ANIMAIS é um exemplo de sinal que se constitui apenas de um movimento, sem nenhuma suspensão. Outros sinais, no entanto, se caracterizam por apresentarem uma seqüência de movimentos e suspensões. Pensem em um sinal como EXEMPLO. Nesse sinal, a mão, posicionada à frente do queixo, faz um pequeno movimento até contactar o queixo. Esse contato corresponde a uma suspensão. A seguir, a mão se afasta até a posição inicial, repete o movimento e faz o contacto com o queixo novamente. Por isso, podemos dizer que o sinal EXEMPLO constitui-se de quatro segmentos: um movimento, uma suspensão, outro movimento e outra suspensão.
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Vamos pensar em um sinal como BOM, por exemplo. Na língua de sinais brasileira, esse sinal se realiza com uma seqüência de suspensão, movimento e suspensão. Na suspensão inicial, a mão encontra-se diante da boca do sinalizador, em uma configuração em O, com a palma voltada para dentro. A seguir, verifica-se um movimento pelo qual a mão se abre e assume a configuração em 5. Quando a mão assume essa configuração, verifica-se uma outra suspensão. Vejam o que acontece com o movimento desse sinal. Ele herda, das duas suspensões, a orientação da palma e a localização. Da primeira suspensão, ele herda a configuração da mão em O; da segunda suspensão, ele herda a configuração da mão em 5.
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O sinal GORD@, por exemplo, é realizado não só por meio do posicionamento dos braços na altura do abdômen e pelo movimento da mão dominante configurada em Y ao longo do braço não-dominante, mas também pelo inflar das bochechas, que se mantém ao longo de todo o movimento da mão. |