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Libras I
         
 
Primeiramente, como esses afixos emergem por meio do processo de gramaticalização de itens lexicais livres, eles levam tempo para se desenvolverem na língua. Em segundo lugar, eles passam por vários estágios intermediários nesse processo e alguns deles podem co-existir na língua durante certo período, fazendo com que seja difícil identificá-los como tal.
Essas estruturas lineares diferem significativamente das estruturas simultâneas não apenas na forma como os morfemas são afixados uns aos outros, mas de outras formas, listadas a seguir:
- a ocorrência, a função gramatical e a forma das construções morfológicas seqüenciais são específicas de cada língua;
- as construções morfológicas seqüenciais são variáveis entre os sinalizantes;
- as construções morfológicas seqüenciais são freqüentemente de produtividade limitada.
Como exemplo da morfologia seqüencial, apresentamos o sufixo de negação da ASL que é anexado a verbos. Este sufixo é um sinal realizado com uma mão, em que os dedos tomam a forma do número ZERO e há o movimento que parte do sinalizante em direção ao espaço neutro. Este sufixo provavelmente originou-se de um sinal independente que é fonologicamente similar a ele Veja o exemplo.