Como afirma o autor em sua obra, “o bom, objeto da Ética, é consangüíneo do belo e do verdadeiro”. Diante de tantas concepções do Bom, como definir verdade? Em ética, teríamos dois grupos para compor o cenário dessa discussão. Isto significa dizer que podemos falar, por um lado, de verdades absolutas – que afirma que a sua existência é “válida em todo o tempo e lugar” (geralmente se inscrevem neste grupo os religiosos e cósmico-espiritualistas); e por outro, de verdades relativas – estas variam em termos de tempo, lugar, circunstâncias, cultura... (grupo dos materialistas). Poderíamos listar uma tipologia de verdades (Marchionni, 2008: 94-95):
Verdades do senso comum – percebidas pelos sentidos externos e internos. Verdades racionais – subdivididas em: a) racionais mentais (lógicas, teóricas) e b) racionais experimentais (empíricas, científicas). Verdades supra-racionais – (metafísicas, intuitivas, contemplativas, intelectivas). Verdades reveladas – alcançadas pela fé religiosa.