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A abordagem da comunicação total surgiu na década de 70, como uma alternativa ao oralismo estrito. Advoga o uso de todos os meios que possam facilitar a comunicação, desde a ‘fala sinalizada’, passando por uma série de sistemas artificiais até os sinais. Muitos dos sistemas usados por ela, tinham como objetivo auxiliar a compreensão da língua falada, razão pela qual é vista, por muitos, mais como uma extensão do oralismo do que como oposição ao mesmo. Nesta abordagem, propõe-se que todos os recursos são importantes e indispensáveis para promover a comunicação: fala; leitura labial; escrita; desenho; língua de sinais; alfabeto manual etc. Quando foi criada teve o mérito de reconhecer a língua de sinais como direito da criança surda. A crítica maior a esta abordagem se relaciona ao fato de na prática propulgar o uso simultâneo de fala e sinais, constituindo o ‘bimodalismo’ ou ‘português sinalizado’. O uso simultâneo entre as duas línguas (língua falada e português sinalizado), apesar de proposto pela comunicação total, não tem respaldo teórico. Na verdade, tal conciliação nunca foi e nem poderia ser possível, devido à natureza extremamente distinta das duas línguas em questão. Sendo assim, não demorou muito para que a comunicação total cedesse lugar ao bilingüismo. |