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Psicolinguística






3.2 Metodologias adequadas ao novo enfoque

Veja Sugestão de leitura :


A linguagem verbal é um conjunto de conhecimentos representados no cérebro de quem fala ou sinaliza, são estruturas e processos subjacentes ao ato de produzir e de entender uma língua como o inglês, francês, libras, ASL, etc. A separação dicotômica entre a “langue/competência” e a “parole/performance” deixou de considerar os comportamentos abertos expressos no uso de uma língua para se concentrar a esses processos subjacentes acima descritos. Assim, a psicolinguística explica o uso concreto da língua – sua performance ou desempenho lingüístico.

A psicolinguística, da mesma forma que a sociolingüística e a análise do discurso tem contextualizado seus dados e usado a fala espontânea como base de dados, exigindo uma adequação metodológica para sua análise.

São inúmeros os tipos de conhecimento que interagem na comunicação real – o conhecimento da fonologia, da sintaxe, da semântica, da pragmática, das convenções sociais, do mundo físico, da personalidade, etc. Para que houvesse um rompimento em estudar a língua como algo estático e estrutural, fruto também de uma visão racionalista que encerra a língua em modelos fechados, a psicolingüística necessitou também uma metodologia interdisciplinar, justificada pela necessidade histórica e pela redescoberta do objeto língua, revista agora sob um ângulo da dinamicidade e complexidade.

Leia o comentário de acordo com Slama-Cazacu: